Desirée Nobre


Nota biográfica

Doutoranda em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT/ Bolseira Cátedra UNESCO Educação, Cidadania e Diversidade Cultural) e Doutoranda em Memória Social e Património Cultural pela Universidade Federal de Pelotas (Brasil/ Bolseira CAPES). Mestrado em Memória Social e Património Cultural (2020). Licenciatura em Terapia Ocupacional (2017). Realizou estágio em Acessibilidade Cultural no Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (2015) e Residência Profissional no Museu de Leiria (2018). Idealizadora do projeto do livro multiformato “A casa do conselheiro. Autora dos livros “Um museu para todos: manual para programas de acessibilidade” e “Cultura para todos: instrumento de avaliação de acessibilidade para ambientes culturais” (este último em coautoria com Tatiana Castro Barros Fonseca). Coordenadora do grupo de estudos pós-graduados em Sociomuseologia e Acessibilidade Cultural da Cátedra UNESCO “Educação, Cidadania e Diversidade”.

Áreas de interesse académico e científico

  • Sociomuseologia
  • Acessibilidade Cultural
  • Acessibilidade em Museus

Projeto individual de doutoramento

O princípio de uso equitativo e o acesso comunicacional a diferentes públicos nos museus nacionais
Título
Doutor Mário Nuno do Bento Antas
Orientador
Resumo

Esta investigação fundamenta-se no primeiro princípio do Desenho Universal, o uso equitativo, aplicado à comunicação inclusiva em museus, de forma a alcançar públicos universais. O objetivo geral é perceber quais elementos possibilitam a compreensão dos componentes textuais de uma exposição, por públicos diversos, ou seja, públicos não especialistas. A comunicação é parte fundamental e os museus nacionais procuram ser representativos da população, portanto torna-se necessário encontrar métodos comunicacionais que ampliem a fruição nestes espaços. A metodologia será exploratória e descritiva e contará com pesquisa bibliográfica, visitas técnicas e estudos de público. O corpus da investigação será composto por museus nacionais sob tutela da Direção Geral do Patrimônio Cultural. Como contribuição busca-se a equidade e a justiça social ao acesso aos conteúdos expostos, apontando reflexões e práticas que objetivem discutir os lugares de privilégio de construção de saberes, produção de memória e participação social dentro dos museus nacionais portugueses.