Ednalva Telinhos


Nota biográfica

Doutoranda em Educação pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa/PT, iniciado em 2020), Mestra em Ciências da Educação pela Faculdade Humanística Europa/Instituto Erasmo de Rotterdam, de Lisboa/PT (2019), licenciada em Biologia pela Faculdade de Tecnologia e Ciências, Salvador/BA (2010), graduada em Comunicação Social (Jornalismo) pela Universidade Tiradentes, Aracaju/SE (1993), especialista em Educação Ambiental (2007) e Gestão Educacional (2018), e autora do livro Textos e testes: praticando a interpretação (2015). Atuo desde 2013 como professora concursada de Ciências Biológicas da Secretaria de Educação do município de Lauro de Freitas, estado da Bahia, Brasil.

Áreas de interesse académico e científico

  • Educação
  • Profissionalização docente

Projeto individual de doutoramento

Insatisfação docente: reflexo de uma profissão desvalorizada
Título
Ana Sofia António
Orientador
Resumo

A relevância e o interesse acerca da insatisfação docente surgem pelo fato de a ela aparecerem associadas variáveis tão importantes, como o mal-estar, a desmotivação, o insucesso e a realização profissional. Assim, este estudo tem como objetivos identificar quais os fatores que contribuem para a insatisfação dos professores do Centro Educacional Municipal Fênix, do município de Lauro de Freitas/BA, além de investigar e analisar esse estado emocional dos docentes. Para o desenvolvimento desta investigação, orientar-me-ei, a princípio, pela pergunta de partida A insatisfação docente afeta o desempenho profissional? A partir deste questionamento, foi elaborada a problemática que vai conduzir a minha pesquisa: Quais são os fatores da insatisfação e como ela afeta o desempenho dos professores do Centro Educacional Municipal Fênix, do município de Lauro de Freitas/BA. Para responder a essa problemática, formulei duas hipóteses, quais sejam: A insatisfação docente tem aumentado nos últimos anos; e quando há valorização social, o índice de insatisfação dos professores diminui. Quanto ao método de investigação, ressalto que escolher uma metodologia de pesquisa não pode ser uma mera questão de preferência, mas, sim, estar de acordo com o que se pretende conhecer. Para tanto, como pretendo entender o comportamento dos cerca de 60 professores do Centro Educacional Municipal Fênix, empregarei o método qualitativo, por meio de entrevistas e observação-participante, durante os horários de intervalo entre as aulas, na sala dos professores, em conversas informais e formais, de forma que eu consiga entender o comportamento e as razões pelas quais a insatisfação docente tem aumentado nos últimos anos, gerando uma crise de identidade.