Karlla Kamylla Passos dos Santos
Nota biográfica
Doutoranda em Museologia na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias/Portugal, onde desenvolve pesquisa sobre a educação museal e Sociomuseologia a partir de um olhar decolonial e interseccional. Atua como professora substituta no curso de Museologia da Universidade Federal de Goiás. Mestra em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde na Linha de Pesquisa ‘Estudo de Público / Audiência’, na COC/Fiocruz. Graduada em Museologia pela Universidade Federal de Goiás.
Áreas de interesse académico e científico
- Museologia
- Educação museal e áreas afins
Projeto individual de doutoramento
- Educação Museal e Feminismos no Brasil: silenciamentos, estranhamentos e diálogos a partir de um olhar interseccional e decolonial
- Título
- Camila Moraes Wichers
- Orientador
Resumo
Pretendo compreender as relações entre Educação Museal e feminismos, em especial, se os feminismos interseccionais e decoloniais têm encontrado espaço na educação museal realizada no Brasil. Parto da hipótese que silenciamentos e estranhamentos têm marcado essa relação, mas que esses diálogos são possíveis e urgentes no campo da Sociomuseologia, principalmente. Como objetivos específicos destaco: mapear quem são as autorias das produções referenciadas das disciplinas obrigatórias nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Museologia, considerando os marcadores sociais das diferenças; construir um panorama da visão das educadoras museais acerca dos feminismos em suas atuações; cruzar os dados das autorias citadas na bibliografia especializada com os dados das educadoras que estão atuando nas instituições museais, trazendo ainda, um olhar específico para algumas das instituições destacadas nos dados levantados. Parto de construções realizadas por Juliana Siqueira (2017; 2019) e Martha Marandino (2009), bem como buscarei articular a perspectiva feminista interseccional e decolonial com a Sociomuseologia como escola de pensamento, a partir de autoras como Lélia Gonzales (1984), Catherine Walsh (2013) e Camila Moraes Wichers (2018).