Sara Freitas
Nota biográfica
Formada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) em 2010, com grande interesse por Filosofia da Arte e disciplinas estética. Com uma pós-graduação em Museologia na Universidade Nova de Lisboa e um Mestrado na Universidade Lusófona de Ciências e Tecnologias (ULHT) e atualmente doutoranda pela mesma casa, com bolsa de estudo da Cátedra UNESCO “Educação, Cidadania e Diversidade Cultural”. Frequentou diversas formações, fez estágios e trabalhou em inúmeros museus como áreas distintas tais como Arqueologia; Desporto; Comunicações; Etnologia; Ciências e Arte.
Áreas de interesse académico e científico
- Museologia
- Filosofia
- Sociologia
- Arte
Projeto individual de doutoramento
- O corpo na museologia como expressão de identidade no pensamento contemporâneo
- Título
- Professor Doutor Mário Caneva Moutinho
- Orientador
Resumo
Na presente investigação procuramos refletir, no âmbito de uma investigação de doutoramento na ULHT, departamento de Sociomuseologia, sobre a Tatuagem como expressão artística para a museologia contemporânea, onde se procura dar visibilidade a um processo de identidade, a um mapeamento de vivências e, por último, de afirmação de um território que é de cada um de nós – o nosso corpo. Se por um lado, procuramos dar respostas a um dos problemas que consideramos importantes no mundo contemporâneo, buscamos também refletir sobre alguns problemas que assolam a Museologia e os Museus. Ao longo desta investigação indagamos também, através de trabalho de campo expresso por entrevistas aos tatuados, salientar a importância do sujeito nos processos museológicos, através do autoconhecimento, autoestima e autocrítica, em que o sujeito é ao mesmo tempo objeto museológico, considerado como obra de arte. O sujeito tatuado é então portador de imensas problemáticas que são também comuns ao universo Sociomuseológico: ele é sujeito e objeto de memória e esquecimento – mapeamento do seu território; é também sujeito de poder, de seu corpo; é ponto de identificação patrimonial através das suas estéticas; é a busca de uma identidade ou de uma diferença no seu território, e é resultado dos processos fenomenológicos da modernidade.